Labrujó dista cerca de quinze quilómetros da sede do concelho. É composta pelos lugares de Cabo, Carvalhinhos, Igreja, Laje, Pereiro e Rua.
Labrujó significa Pequena Labruja.
Foi uma abadia da apresentação da mitra e aproveitou do foral de S. Martinho, dado por D. Manuel em 2 de Junho de 1515.
É um dos mais favorecidos sítios para admirar as imagens de marca do concelho limiano.
Vales encaixados com pequenos núcleos de povoamento concentrado, de aspecto arcaico, com os socalcos a fazerem escadarias até ao cimo dos montes. Uma natureza construída e ajardinada, adornada por manchas agrícolas, uma flora rica e giestais cultivados.
Rendufe situa-se no limite norte do concelho de Ponte de Lima, confrontando com Castanheira (Paredes de Coura) e rodeada pela Labruja, Bárrio e Labrujó.
O Tombo de Rendufe, do ano de 1768, menciona os limites da freguesia do seguinte modo: principia a demarcação com o Bárrio no sítio de Fézelhas, de onde entra o rio e regato que vem do Ribeirinho, pelos moinhos da Sobrada acima... e daqui à Ponte de Tosende, onde passa o caminho que vai para Picaranha e daqui pelo rio acima até o Colhão da Lomba onde se junta o Regato que vem do lugar da Costeira com o rio que vem do Porto de Santa Maria (de Labrujó) onde finaliza a demarcação com o Bárrio.
Com Santa Maria de Labrujó: começa no dito Colhão da Lomba seguindo pelo Regato que vem da Costeira... ao Vale da Giestinha e daqui sempre pelo vale acima até Chão do Crasto onde finaliza com Labrujó e começa o limite com Castanheira no Penedo Homem e daqui ao Alto da Pena e daqui vai descendo pela Fonte da Pulga a (saya?) Pereiros e daqui atravessando a estrada da Travanca direito ao Oiteiro Grande e daqui pelas Cachadas Velhas aos Penedos dos Agueiros e aqui finaliza com Castanheira... e começa com S. Cristóvão da Labruja... pelo Chão Redondo ao Penedo Giesteiro e daqui à Poça do Vale de Égua e daqui pelo Chão das Bestas direito às Frelinchas? (de leitura difícil) e daqui à Poça? de S. Romão e daqui sempre pelo alto do monte aos penedos do Poço do Grou e Fontinha Santa e daqui volta para o sul ficando a freguesia da Labruja da parte do poente e daqui vai descendo pelo Couto? do Sangarinhal dos Penedos Negros direito ao Marco da Paradela atravessando a estrada da Ferrenha que vai desta freguesia para a Labruja e daí descendo pelo alto das Cachadinhas Redondas ao sítio chamado as Fèzelhas onde principia com o Bárrio.
Conta a lenda, que esta freguesia foi fundada por doze pastores de Cabreiro (Arcos de Valdevez), que passavam a maior partes do ano pastoreando os rebanhos por estes sítio e, acabariam por se estabelecer nestas terras, devido a fertilidade do solo e pela vastidão dos montados. Um destes pastores, de nome Vilas, permaneceu nestas terras por mais tempo com o seu rebanho. Quando outras gentes dos Arcos perguntavam pelo o Vilas, a resposta era sempre a mesma: o Vilas está no monte. Poderá ter surgido então por derivação o nome de Vilar do Monte.
Vilar do Monte, localiza-se a cerca de quinze quilómetros a norte da sede do concelho, a vila de Ponte de Lima, e, portanto, também à mesma distancia do rio Lima, pela sua margem direita. Ocupa uma área de cerca de 351 ha em plena Serra da Labruja, pelo que as vistas panorâmicas e a qualidade de vida proporcionada por uma natureza ainda num estado, pode se dizer imaculado, são umas das ofertas que esta terra apresenta aos seus naturais ou forasteiros.
Estabelece limites com as freguesias de Labrujó, a norte; Calheiros e Refóios do Lima, a sul. Miranda (Arcos de Valdevez), por nascente e Bárrio e Cepões, a poente.
Tem como principais actividades económicas a agricultura, a pecuária, o pequeno comércio, transformação da madeira e construção civil.
Recorre aos serviços de administração pública e saúde implica a deslocação para a sede concelhia.
O artesanato está presente na freguesia através da tecelagem, mantas e passadeiras de farrapos e linho.
O Património monumental, o seu valor paisagístico e ambiental são locais de interesse turísticos, do qual podemos destacar o Penedo das Corujas (limite de Vilar do Monte com a freguesia de Bárrio). No lugar de Salgueiro Gordo, pode-se encontrar cavalos selvagens que compõem a inegável beleza deste local. Na Lagoa, poderão encontrar javalis e outros tipos de caça.
A Mesa dos Quatro Abades, é outro local de grande valor histórico e com uma beleza inarrável.
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